quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tanque de Betesda: Anjos ou Jesus, quem você busca?


O Tanque de Betesda, que em hebraico significa “casa de misericórdia”, era localizado, segundo Flávio Josefo, em Jerusalém, ao norte do Templo, próximo ao mercado das ovelhas. Em escavações nesta região, no ano de 1888, o professor e arqueólogo, Dr. Conrad Schick, achou um grande tanque com cinco pavilhões (degraus), que levavam a uma parte mais baixa, onde havia água. Em uma de suas paredes havia a pintura de um anjo no ato de movimentar as águas! Segundo o credo e tradição judaica, de tempo em tempo, um anjo descia naquele tanque e movimentava as águas, o primeiro que entrasse no tanque após o movimento, era curado de qualquer enfermidade! Assim se arregimentavam grandes quantidades de pessoas, esperando receber algo através de um ato místico. Óbvio que se tratava de uma simples lenda, pois não descia anjo nenhum naquele lugar, apenas fazia desmoronar ainda mais a auto estima das pessoas mais miseráveis daquela época, pois os aleijados mais graves jamais conseguiam mergulhar na frente devido a sua impossibilidade motora. Outrossim, se por algum milagre real houvesse uma cura verdadeira próximo ao Tanque de Betesda o fato era imputado ao tal 'anjo' e não a Deus - seu verdadeiro Autor.

O fato relevante aqui é entendermos que o contexto nos mostra dois tipos distintos de multidão que buscam alguma benção de Deus. A multidão do Tanque de Betesda (a turba que gosta de anjos), e a multidão que seguia a Jesus! Aquela multidão que rodeava o Tanque é símbolo das inúmeras pessoas que esperam receber algo de um ritualismo religioso ou místico! O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e misticismo religioso, onde jazem milhões e milhões de pessoas ao redor de um símbolo, aguardando que um dia aconteça alguma coisa que os tire desta situação! Este grupo é levado pela superstição e pelo ritualismo. Em nossos dias temos muitas pessoas que ao invés de seguir a Jesus preferem seguir ministérios (repletos de mistérios) que sobrevivem da ignorância destas, pois oferecem subterfúgios sobrenaturais, tais como 'sabonetes ungidos', 'toalhas do poder', 'corredores da prosperidade'... e por aí vai... Ao contrário destes, o grupo que segue a Jesus, é dinâmico, cheio de satisfação e alegria por ver as maravilhas de Deus através do Senhor! Jesus tem que ser o centro de toda Glória e nunca as suas criaturas ou os objetos inanimados criados por elas.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A música - Gilson Mangarat

“Abstrata e real

Igualmente mortal,

És a arte que leva

Meu espírito aos Céus;

Infinita canção

Que transcende a paixão,

Colorindo as rimas

Como fosse um pincel

De poetas e artistas

Que anseiam expressar,

Indo além das palavras

Capturadas no ar;

Com mágicas liras

E harmonias infindas

Os menestréis te consagram

Oh música linda”


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jesus mentiu sobre a Salvação Eterna??

Depoimento de religiosos:

- Se você não cuidar em fazer boas obras, não poderá se salvar! (católico)
- Sem caridade não há salvação! (espírita).
- A doutrina ensinada que, uma vez salvo sempre salvo, não é bíblica! (testemunhas de Jeová).
- A doutrina mais satânica que eu já ouvi, é esta de que a salvação não se perde! (adventista do 7º dia).
- Eu sei que estou salvo, mas se eu pecar vou para o inferno! (pentecostal da igreja universal).
- É claro que o crente pode perder a salvação, pois está escrito. "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." (pentecostal da Igreja do Nazareno).
- Para ser salvo tem que ser fiel até o fim. Eu pelo menos creio assim! (pentecostal da Assembléia de Deus).
- O crente não perde a salvação se ele estiver predestinado! (Igreja Cristo Vive).
- O crente que é salvo nunca deixa de ser, pois Deus o sustenta. Se ele cair em pecado, é porque não era salvo! (igreja batista renovada).

Os cristãos que não se julgam donos de uma verdade, porém baseados nas sagradas escrituras, sabem que todas as afirmações acima são falsas. Pois a salvação do crente é eterna Jo 5:24. E é obtida somente através da cruz. I Co 1:18.

A Perda da Salvação e as Escrituras

Não existe sequer uma passagem bíblica falando em perda de salvação; levando em consideração o Deus cuidadoso com o seu povo como é o nosso, se fosse possível que a salvação pudesse ser perdida pelo salvo, acredito eu que haveria inúmeras advertências nas Escrituras dizendo que tivéssemos cuidado para não perdê-la.
Assim como o catolicismo tem na sua interpretação alguns textos para dizer que a salvação é por meio de obras. (Mateus 25:34-36); os religiosos intitulados de evangélicos, também têm os seus (Mateus 24:13). Sabemos que estes textos acima, são de assuntos escatológicos, porém mal compreendidos e usados para distorcer as Escrituras e negar a graça de Deus. Ef 2:8,9.

Os Salvos do Antigo Testamento

Vocábulos como: "a alma que pecar essa morrerá" Ez 18:4, muito usado pelos defensores da perda da salvação, referem-se à morte física Dt 13:5. É a mesma expressão de a alma ser extirpada Nm 15:31-35. Pessoas eram apedrejadas quando cometiam sacrilégios no Antigo Testamento. Encontramos na vida do piedoso rei Davi um grave pecado de adultério e homicídio. No entanto, no Salmo 51 ele faz sua confissão. Ele não perdera a salvação, mas a alegria da mesma, e a pediu de volta a Deus Sl 51:12. No Velho Testamento a pessoa do Espírito Santo na vida, era privilégio de alguns e não habitava em todo crente, nem ninguém era selado com Ele. Por isso não era permanente. Poderia entrar e sair das pessoas. Por isso Davi pediu a Deus que não o retirasse dele Sl 51:11. Sansão perdeu este privilégio quando quebrou o pacto do nazireado Jz 16:17-20, mas era um salvo pela fé. Hb 11:32. Apesar do seu suicídio... Confuso? Nada disso... esclareça sua fé lendo o que vem abaixo:

Confirmação de Deus Pai e Deus Filho

As promessas de Jesus Cristo são firmes e confiáveis no tocante a este assunto. Todo o que o Pai me der vem a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Jo 6:37. Portanto, defender a perda da salvação, como fazem os religiosos citados acima, é, pela insensatez, chamar Cristo de mentiroso, e negar que ele é Deus. Jesus só prometeu que a salvação de suas ovelhas verdadeiras era eterna (prá sempre), pelo fato dele ser Deus. "Dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer e ninguém os arrebatará da minha mão" - disse. "Meu Pai que mas deu, é maior do que todos e ninguém as arrebatará da mão do meu Pai. Eu e o Pai somos um". Jo 10:28-30. Esta é uma verdade que não pode ser negada. Quando Jesus diz que, quem ouve a sua palavra e crê no Pai, tem a vida eterna Jo 5:24, (não é terá), o verbo ter, está no presente. Se é eterna, é para sempre. Quando citamos este versículo os filhos do diabo sempre acrescentam: tem, se o crente permanecer.

A Promessa do Espírito Santo

Ao aceitar Cristo o crente recebe o Espírito Santo. O mesmo não o abandona mais. Gostaria que tais religiosos citassem um só versículo afirmando que o crente perde a habitação do Consolador em vida. Sei que é impossível encontrar tal passagem na bíblia. Pelo contrário, veja só a promessa do Senhor. Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. Jo 14:16. De acordo com as palavras de Paulo em Efésios 1:10,11, recebemos o Espírito quando cremos em Jesus Cristo, como selo. É Ele o penhor (garantia) da nossa herança (o céu). Quando o crente peca, o Espírito de Deus não sai dele, apenas se entristece. Pois este selo é para sempre, até o dia da redenção. Veja: "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual estais selados para o dia da redenção". Ef 4:30. Paulo também adverte: não extingais o Espírito, I Ts 5:19. Isto porque muitos crentes anulam toda ação do Espírito Santo na sua vida. Todavia, no Novo Testamento não existe um vocábulo referente ao Santo Espírito sair do crente.

Os Danos Sofridos Pelos Salvos Que Pecam:

A Perda de Galardões.

Aqueles que são fiéis até a morte receberão a coroa da vida Ap 2:10, o que muitos incautos (inclusive muitos pastores) pensam que se trata da salvação. Porém esta trata-se apenas de um galardão, a coroa pode ser tomada do crente Ap 3:11. Não por Satanás, mas por outro crente, que seja mais digno. A salvação não se perde, pois é um dom gratuito de Deus, no entanto o galardão sim. Vejamos a advertência do apóstolo João. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho. Antes recebamos o inteiro galardão II João 8. E mais. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento, mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. I Co 5:14,15.

A Morte

Para o salvo existe também uma grave punição quando ele comete pecados graves. Louvo a Deus pela passagem bíblica de I Coríntios 5:1-5 onde um crente daquela igreja foi entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito fosse salvo no dia do Senhor Jesus Cristo (ver 5). Somente o corpo do crente pode ser chamado de templo de Deus, não o dos incrédulos. Sabendo disto vejamos o que Paulo diz: Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá (morte), porque o templo de Deus que sois vós é santo. I Co 3:16,17. Com estes textos, entendemos que não são todos os pecados dos salvos que trazem estes prejuízos extremos, mas somente os graves e escandalosos. O apóstolo João afirma que há pecados para morte, e pecado que não é para a morte I Jo 5:16,17.

Salvos Como Pelo Fogo

Aqueles que depois de salvos pecarem voluntariamente, é a situação da segunda semente da parábola do semeador Lc 8:13. Os da terceira semente continuam firmes, mas voltados para seus próprios negócios Lc 8:14. Estudaremos sobre a salvação pelo fogo exposta na bíblia: Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento, mas o tal será salvo como pelo fogo I Co 3:15. Entendemos que a expressão “como pelo fogo” significa que não há fogo real, é como se tivesse. O sofrimento é de tal semelhança. Mas a terra que produz espinhos e abrolhos, é reprovada e perto está da maldição e seu fim é ser queimada Hb 6:8. Como estamos vendo, o crente que está fora da vontade de Deus, sofrerá reveses e isso não é brincadeira. Pois não foi para isso (viver em pecado) que ele foi salvo. Porque se pecarmos voluntariamente depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação de ardor de fogo que há de devorar os adversários, Hb 10:16,27. O escritor sagrado está falando para crentes, pois ele está se incluindo,pois diz: “se pecarmos”, e não “se alguém pecar”, não haverá mais sacrifício pelo pecado, isto é, Jesus não poderá morrer outra vez pelo pecador. O sacrifício na cruz foi perfeito. Não pode ser repetido, nem perde a eficácia. Acredito que esta salvação pelo fogo, ao contrário do que muitos pensam, é com o crente vivo. Pois Judas fala sobre ter piedade dos duvidosos, arrebatando-os do fogo. Jd 22,23. Isto se refere ao presente, e não ao futuro fogo do inferno ou ao lago de fogo.

As Obras Que Acompanham A Salvação

Sempre foi do feitio de Satanás fazer com que as pessoas achem que os efeitos são causas. Por isso os religiosos sempre esperam obter a salvação por meio de suas obras. Porém a salvação vem primeiro e as obras acompanham a mesma, isso de acordo com Hebreus 6:9. Também Paulo fala em Filipenses 2:12: "...operai a vossa salvação com temor e tremor". Em seus escritos as testemunhas de Jeová traduzem tendenciosamente e erradamente por "produzi a vossa salvação...". Operar – é desenvolver ou movimentar o que já existe. Produzir – é dar origem ao que não existe. O diabo, na sua astúcia, consegue fazer os homens crerem que a salvação é causada por obras, porém estas são o efeito daquela. Além das obras não trazerem salvação (Ef 2:9) também não a credencia perante Deus Rm 4:3. Embora fortaleça o testemunho diante dos homens, não oferece nenhuma segurança para o salvo. Sabemos que vários segmentos religiosos e doutrinários, tais como: Protestantes, pentecostais, Adventistas, Russelistas, Mórmons, etc. têm bastante a ver com o catolicismo. Os católicos acreditam que a salvação vem pela prática de obras; aquelas outras dizem que as obras não salvam, mas sustentam a salvação. Tal mãe tais filhas Ap 17:5.
O crente verdadeiro reconhece o seu dever da prática do bem, em obedecer as orientações de Deus através da sua palavra. Ele está plenamente consciente de suas obrigações de servo de Jesus Cristo. Tudo isto por ser um salvo.

Deus em Sua infinita sabedoria nos abençoe e tenha misericórdia de nós que somos imperfeitos e carentes do Seu grande amor.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quando matar não é crime e nem pecado


Ao contrário do que muitos pensam, o 6º mandamento - "Não matarás" - não é uma tácita e absoluta proibição de matar, independentemente da situação. Ou seja, em determinados casos não é pecado matar. Em determinadas situações é até necessário e recomendável matar.

Pode parecer paradoxal, mas o principal objetivo do 6º mandamento é proteger a vida. Sem essa Lei de Deus escrita e gravada no coração do homem não sobraria ninguém pra "contar a história". Ou seja, os homens se matariam uns aos outros. A proibição é para que o cidadão, individualmente, não tire a vida do outro de forma banal, isto é, para que ele não cometa assassinato, não faça justiça com as próprias mãos e sem um julgamento justo e competente.

Matar alguém significa sempre e necessariamente ter cometido um assassinato? Evidentemente que não. Isso parece já ter ficado claro. A palavra assassinato está diretamente relacionada a crime. Matar alguém em legítima defesa, por exemplo, não é um crime, logo, não é um assassinato. Mas há outras situações em que matar não se constitui nem crime nem pecado. Numa guerra justa, por exemplo, matar o inimigo também não constitui um erro, um crime, um pecado.


Para ilustrar o título dessa postagem, utilizaremos o desfecho trágico de uma tentativa de assalto a uma farmácia, na cidade de Garanhus, no agreste Pernambucano, no dia 14/03/11. Veja no dramático vídeo abaixo:



O policial que salvou a vítima e MATOU o marginal com um tiro certeiro na cabeça cometeu um assassinato? Incorreu no pecado contra o 6º mandamento, que ordena "não matar"? Evidentemente que não. Ninguém o acusará disso, antes, pelo contrário, o policial, provavelmente, será condecorado. Ele era um legítimo representante do Estado naquele momento. Essa morte não deve ser creditada na sua conta pessoal e sim na do Estado que nada mais estava fazendo que o seu papel de "proteger" a vida de seus cidadãos.


O policial puxou o gatilho da arma, mas não cometeu nenhum crime. Nem mesmo incorreu em desobediência ao 6º mandamento. Erraria se fosse omisso e se essa omissão culminasse com o marginal tirando a vida da vítima. Isso deixa claro que nem sempre "matar é um crime ou pecado". Matar para proteger a própria vida, de uma vítima indefesa e de toda a coletividade é, inclusive, louvável.

Nesse sentido, chamamos a atenção para a legitimidade e responsabilidade do Estado em eliminar assassinos cruéis, frios e calculistas, após justo julgamento, prestigiando e protegendo a vida da coletividade. O filósofo Tomás de Aquino costumava dizer que "assim como é justo amputar um membro do corpo que foi acometido por um câncer para salvar todo o resto, também justo é eliminar certos elementos para proteger e preservar toda a sociedade".






quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A vida de alguém em suas mãos...


Imagine...
De repente você é um 'sniper' da polícia militar de seu Estado e está 'plantado' em um terraço com seu M-16 automático com silencioso, apontando, lá em baixo, para a cabeça de um delinquente enlouquecido pelas drogas, carregando uma pistola 380 em uma das mãos; na outra uma criança inocente, filha de algum pai ou mãe desesperado, servindo de escudo vivo para o tal meliante sanguinário disposto a qualquer coisa para se livrar da situação terrivelmente estressante e avassaladora. Você não pode piscar os olhos em momento errado; sua concentração tem que ser total, pois uma vida inocente pode depender de uma decisão sua - talvez uma decisão mortal. Por segundos você lembra das palavras que já cansou de ler na Bíblia: "Não matarás", mas também lembra que os mesmos homens e leis que tem autoridade dada por Deus sobre a vida dos cidadãos do seu país, inclusive a sua, lhe deram ordens e respaldo para que você cumprisse sua tarefa com dignidade. O bandido lá em baixo segura a criança com violência, apontando-lhe a pistola de forma angustiante; aqui em cima o seu dedo permanece firme aguardando a ordem fatídica. Seu coração treme de receios pela vida da criança e talvez pela alma do jovem atormentado que habitará lugares horríveis caso você precise atirar. A imprensa à postos; todos assistem de suas casas como um 'big-brother' ridículo, aguardando o clímax daquele show nojento onde a maioria torce para que seja com a maior quantidade de sangue possível. Você apenas pede a Deus para que acabe logo - e sem vítimas fatais. Você tem no campo de visão a imagem dos pais do menino, contidos pela linha de segurança da polícia, abraçados em agonia com outro filhinho menor. Em determinado momento o meliante drogado põe a arma no testa da criança; você ora a Deus por todos. Seu dedo está fixo e a arma preparada. Todos gritam lá em baixo. sinal verde para atirar. O estampido seco. A bala parece sair, cuspida em lentas imagens. Um solavanco e partes do cérebro voam espalhados pelo chão. Dois corpos caem no vazio de um momento triste. A criança cai sobre o cadáver e diante dos flaches das câmeras. Os pais correm junto apoliciais e bombeiros. Braços envolvem a criança que chora convulsivamente, porém sem um arranhão. Aplausos da multidão ao perceberam que a criança está a salvo e junto com seus pais. Lá em cima você recolhe e desmonta sua M-16. Sua missão foi cumprida com êxito, infelizmente com necessidade da morte do jovem meliante drogado - mas a criança inocente está viva!

Logo mais você chega em sua casa e abraça seus filhos como se fosse a última vez em sua vida - e de uma forma intensa. Chegam as lágrimas sob seus olhos e apenas um pedido: Deus me perdoe pela vida que tirei hoje. Foi necessário, não tive outra alternativa! - você diz - Amanhã pode acontecer novamente, pois o futuro Lhe pertence meu Pai! Seu coração agora está tranquilo e aliviado pelo perdão incondicional e por saber que você apenas cumpriu ordens e seguiu a orientação de seus superiores - esses mesmos que foram estabelecidos por Deus. Você deu a Cesar o que é de Cesar; agora dê a Deus o que é de Deus.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Poeta menino





“Sou poeta desde que me entendo por menino;
Antes era gente, e como tal, pequeno
E endurecido pelas responsabilidades
De um mundo absurdo,
Abastecido de conceitos errados sobre a vida.
Quando finalmente cresci e fui brincar com as crianças
Entendi a maravilhosa arte de expressar a inocência
Através das frases e rimas vindas da alma.
Finalmente nasci do meu verdadeiro eu
E fui correndo contar às pessoas
Como é bom ser menino
E poder brincar de poesia.”

Gilson Mangarat

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Que negócio é esse de cristianismo sem regras? O Antinomianismo.


Por Claudia Bessa.


Há um antigo verso que serve para ilustra bem o tema antinomiano. O verso diz: "Livre da lei, que maravilhosa condição, posso pecar quanto quiser e ainda alcançar a remissão".

Antinomianismo significa literalmente "antilei". Ele nega ou diminui a importância da lei de Deus na vida do crente. É o oposto da heresia gêmea, o legalismo.

Os antinomianos cultivam aversão pela lei de várias maneiras. Alguns acreditam que não têm obrigação de obedecer às leis morais de Deus porque Jesus os libertou da lei. Insistem em que a graça não só liberta da maldição da lei de Deus, mas também nos liberta da obrigação de obedecê-la. A graça, pois, se torna uma licença para a desobediência.

O mais surpreendente é que as pessoas defendem este ponto de vista a despeito do ensino vigoroso de Paulo contra ele. Paulo, mais do que qualquer outro escritor do Novo Testamento, enfatizou as diferenças entre a lei e a graça. Ele se gloriava na Nova Aliança. Mesmo assim, foi muito explícito em sua condenação do antinomianismo. Em Romanos 3.31 ele escreve: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.".

Martinho Lutero, ao defender a doutrina da justificação pela fé somente, foi acusado de antinomianismo. Ele, no entanto, afirmava com Thiago que "a fé sem obras é morta". Lutero discutiu com seu discípulo João Agrícola sobre esta questão. Agrícola negava que a Lei tivesse qualquer propósito na vida do crente. Negava até mesmo que a lei servisse para preparar o pecador para a graça. Lutero respondeu a Agrícola com sua obra Contra o Antinomianismo em 1539. Posteriormente, Agrícola se retratou de suas idéias antinomianas, mas a questão permaneceu.

Teólogos luteranos posteriores afirmaram a visão de Lutero da lei. Na Fórmula de Concórdia (1577), a última das declarações da fé luteranas, eles relacionaram três utilidades da lei: (1) revelar o pecador(2) estabelecer um nível geral de decência na sociedade como um todo e (3) proporcionar uma regra da vida àqueles que foram regenerados pela fé em Cristo.

O erro primário do antinomianismo é confundir justificação com santificação. Somos justificados pela fé somente, independentemente das obras. Entretanto, todos os crentes crescem na fé ao observarem os mandamentos de Deus - não para granjearem o favor de Deus, mas movidos por uma amorosa gratidão pela graça que já lhes foi concedida através da obra de Cristo.

É um erro grave supor que o Antigo testamento era a aliança da lei e que o Novo Testamento é aliança da graça. O Antigo Testamento é um testemunho monumental da maravilhosa graça de Deus em favor de seu povo. Semelhantemente, o Novo Testamento está literalmente cheio de mandamentos. Não somos salvos pela lei, mas demonstramos nosso amor a Cristo obedecendo a seus mandamentos. "Se me amais, guardai os meus mandamentos." Jo 14.15.

Freqüentemente ouvimos a afirmação: "O cristianismo não é um monte de normas sobre o que fazer e o que não fazer. Não é uma lista de regras". Há alguma verdade nesta dedução, visto que o cristianismo é muito mais do que uma mera lista de regras. Em sua essência, o cristianismo é um relacionamento pessoal com o próprio Cristo. Não obstante, o cristianismo também não é destituído de regras. O Novo Testamento claramente inclui alguns "faça e não faça". O cristianismo não é uma religião que sanciona a idéia de que todos têm o direito de fazer o que acharem melhor aos próprios olhos. Ao contrário, ele nunca dá a alguém o "direito" de fazer o que é errado,

Sumário

1.         Antinomianismo é heresia que diz que os cristãos não têm qualquer obrigação de obedecer às leis de Deus.
2.         A lei revela o pecado, é o fundamento para a decência na sociedade e é um guia para a vida cristã.
3.         O antinomianismo confunde justificação e santificação.
4.         Lei e graça enchem tanto o Antigo quanto o Novo Testamento.
5.         Embora obedecer à lei de Deus não seja a causa meritória da nossa justificação, espera-se que uma pessoa justificada busque ardentemente obedecer aos mandamentos de Deus.

Textos para meditação - Jo 14.15; Rm 3.27-31; Rm 6.1,2; 1 Jo 2.3-6; 1 Jo 5.1-3

Existe ritmo certo para louvar a Deus ?


Não permita que o diabo te engane dizendo que 'esse' ou 'aquele' ritmo 'pode' ou 'não pode' ser usado para se louvar a Deus. Explicação: 

Em um conceito muito profundo a música (harmonia + melodia + ritmo) que experimentamos na terra é um reflexo do que acontece na dimensão eterna onde Deus habita. É como uma 'metáfora' da grande realidade que existe no Céu. Os anjos adoram a Deus antes de tudo existir, e continuarão assim eternamente, pois foi o próprio Deus quem criou a música. Os homens (Gênesis cap 4:21), por intermédio do clã de Jubal criaram os primeiros instrumentos simplesmente para imitar os sons da natureza criada por Deus (sons das águas de um rio, pássaros, rugido das feras, vulcões, etc..) e com isso poder interagir com o sobrenatural (um Deus que ainda não conheciam).

Este Deus resolveu então se revelar (de algum jeito que não podemos nem conjecturar) a Enos (Genesis 4:26), isto num momento em que, quando tentavam reproduzir algum tipo de música 'tribal', com certeza se resumia em atabaques, tambores, instrumentos feitos com tripa de animais e hastes de madeira, conchas, ossos, etc. No versículo em questão diz 'harpa e órgão', porém a tradução literal do hebraico dá a entender que se tratava de objetos sonoros com todos os ingredientes acima, contudo nada parecido com as harpas e os órgãos utilizados no período clássico de Israel, no tempo de Davi e Salomão. Por essas e outras, meus irmãos, louvem bastante a Deus, com todos os ritmos; com ordem e decência, sempre adequando da maneira certa cada ritmo para o local certo onde ele possa ser reproduzido.

Sei que muitos cristãos são contra alguns ritmos simplesmente porque 'mexem' com o corpo da gente, pois não conseguimos ficar parados e extravasamos com danças. A dança é consequência da música misturada a alegria que sentimos, e já que a alegria do Senhor é a nossa força, e é uma alegria extremamente saudável, cujas fontes vem de Deus e não dos sentimentos carnais, devemos e precisamos dançar - e com muita alegria, pois somos humanos e servimos a um Deus que nos ama em toda nossa essência. Viva sem limites e sem restrições toda felicidade e alegria que Deus te garante, pois como diz a máxima, "é possível conhecer o espírito de um povo através da música que ele canta". Cante e dance bastante, mas entende que a maior revelação nisso tudo é o bom censo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Línguas estranhas e o Livro de Atos dos Apóstolos"

Apesar de agora estar nas prateleiras mais baixas do expositor das habilidades evangélicas, o dom de línguas por muito tempo representou o ápice de “poder e comunhão” com Deus. 

A cada urro vindo do púlpito - ou de qualquer lugar - despertava um intenso frenesi na multidão, que ávida por demonstração de poder, espraiavam suas “línguas estranhas” trazendo a euforia necessária – carnal - para reverberação dos “linguálatras” em meio a assembleia.


A reverência e a proclamação da palavra submetiam-se a balbúrdia circense em que era tomado o “culto a Deus”. Cada um fazia conforme seu próprio espírito concedia: gritos, gargalhadas, abraços, choros, dispunham da euforia em nome de Deus.  

Nas mentes  - e nos corpos suados - exalavam a soberba que, sem meias palavras, vociferavam o diagnóstico de morte a tudo que respirava ordem e decência.

Hoje, (espero, mas não sei) apenas um remanescente sobrevive ostentando a manutenção de tais poderes, a grande maioria daqueles “homens de deus” partiu para outro nicho espiritual ou mesmo volveu-se ao próprio vômito. 

São modismos evangélicos que fazem plantão em busca de "avivamento". Quem não lembra dos dentes de ouro? Da bênção de Toronto, com suas gargalhadas e quedas santas? A bolsa de valores M&M (Malafaia e Murdock) atribuindo o valor da alma humana? Fogueira santa? e muitos outros.

Percebe-se que o espírito de Balaão - a necessidade de projeção pessoal, o enriquecimento fácil e o desconhecimento do caráter de Deus - está presente em nosso meio, e ele contribui significativamente para essas e muitas outras “esquisitices evangélicas”.

Sim, mas e o dom de línguas  como experimentam e ensinam os pentecostais procede das Escrituras? 
Mister é questionar: As Escrituras oferecem suporte a tal prática? O que elas dizem sobre tal 

2. Precisamos de discernimento -manifestação? Vejamos o dom de línguas nas páginas do livro de Atos dos Apóstolos.



O Livro de Atos inicia com uma sequência frenética de eventos: Há o mandamento do Senhor; a promessa de um novo batismo pela vinda do Espírito Santo; sua subida aos céus; a eleição do substituto do Apóstolo Judas; e por fim a vinda do Espírito conforme a promessa. Não sabemos em quanto tempo se deram esses fatos, mas é inegável o turbilhão da narrativa.

São desdobramentos que neste Livro se iniciam, outros são apenas sequências retomadas, portanto, iniciadas em pontos anteriores do texto sagrado.

Temos que nos curvar frente algumas necessidades:
1. Precisamos empreender cuidadosa leitura, como em um novelo de linha emaranhado, puxando linha após linha, encontrando sua sequência correta, até podermos vê-lo como novelo, um único fio. Assim, chegaremos a um veredicto que harmonizará os temas retomados ou iniciados aqui. Chegando a única verdade, e essa reflita o caráter e o propósito de Deus. grandeza de alma e humildade de coração - pois muitos são os enganos e falácias destes dias maus, e nossos corações tendem a cooperar com o presente século mal.

3. Precisamos de coração renovado e que o Ajudador prevaleça e as Escrituras forjem nossas mentes.

“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo”; (2 Co 10:3-5)

E podemos afirmar que afinal temos a mente de Cristo (1 Co 2.16)

Comecemos pelo v. 4 onde fala a respeito da PROMESSA DO PAI dita aos Apóstolos. Que promessa é referida pelo Senhor? Obtemos a resposta no v.5:

“Porque, na verdade, João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias.”

A promessa compreendia um “batismo diferente do batismo de João”, pois diz: "sereis batizados no Espírito Santo".


Há, portanto, a correspondência entre a promessa a ser cumprida - o batismo no Espírito - e o batismo que João vinha realizando em Israel.

Essa correspondência está presente em todos os Evangelhos. João, o batista, garante-nos que seu batismo com água seria substituído pelo batismo com Espírito e com fogo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33).

“Eu, na verdade, vos batizo em água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar a correia das alparcas; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (Lc 3.16).

Mas já àquela ocasião o cerimonial de João se mostrava transitório. João antecipa-se afirmando sua saída do cenário que se iniciava. 

"É necessário que ele cresça e que eu diminua". (Jo 3:30)

Logo João é preso (Jo 3.18-20 e Mt 4.12) encerrando seu  ministério. Essa transitoriedade logo se fez notar. 


Foi por curto espaço de tempo que João e Jesus caminharam juntos. O desconhecimento por parte de João sobre o que se cumpria em Jesus reflete esse tempo. Talvez, por isso sua dúvida a respeito se Jesus seria mesmo o Cristo (Mateus 11).

Cumprido o ministério de João, o que ocorreu com o seu batismo? 


Em João 4.1-2, lemos que:

“Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)”.

Não temos motivos para acreditar que o batismo dos discípulos do Senhor diferisse da forma ou propósito do batismo de João. Os discípulos de Jesus passaram a batizar o “batismo de João”, familiarizados ficaram com o ritual.

É necessário resgatar o propósito do batismo iniciado por João: para que o Messias fosse manifestado a Israel (Jo 1.31).

O batismo de João está inserido na moldura do anúncio do Messias, portanto o batismo de João faz parte da revelação do Senhor Emanuel - Deus conosco - para Israel.

Que importância há no fato do batismo de João servir para anunciar Jesus para Israel? Toda, pois esse propósito foi estendido para o batismo anunciado pelo Senhor. 

Leiamos pois.

Ao anunciar-lhes o batismo no Espírito Santo diz:
“mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias” (1.5)

E depois, ainda sobre o batismo diz (1.8):
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-is testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria,e até os confins da terra”.

O batismo no Espírito Santo capacitaria aos discípulos para testemunhar de Cristo em Jerusalém, na Judeia, Samaria e até os confins da terra.

Apenas pela completa falta de temor e honestidade é possível esquivar-se que o batismo no Espírito Santo é infusão de poder nos discípulos para testemunhar de Cristo por toda a terra.


Há, portanto, uma correlação de propósitos entre os dois batismos: anunciar a Jesus, e agora por toda a terra. Esse ponto é a identificação e harmonia do novelo de linha.

Não me aventuro a afirmar que naquele momento tais características estivessem perfeitamente claras para os discípulos do Senhor, mas prossigamos em conhecer o Senhor. 
No Livro de Atos dos Apóstolos, cap. 2.4, está escrito sobre a chegada do Espírito Santo:
“todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas segundo concessão do Espírito Santo”;

Não há dúvidas: a vinda do Espírito Santo proporcionou aos discípulos "falar em outras línguas". Temos aqui um questionamento oportuno: Qual a natureza da língua falada - seria humana, seria angelical? No v. 11 há  o testemunho:

“como os ouvimos falar em nossas próprias línguas?”

Nos vv. 8-11 lemos os termos: “língua que nascemos”; “próprias línguas”. Há a citação de pelo menos 12 etnias ou povos neste contexto

A despeito do detalhe exegético que envolve o termo “línguas”, o registro é de   idiomas humanos


Sobejam razões – textuais e lógicas - para afirmarmos que naquele evento - dia de Pentecostes - cumpriu-se a promessa do Pai (1.5; 2.4; 3.33-34): o batismo no Espírito Santo. Como resultado deste batismo, os discípulos de Cristo passaram a falar em diversos idiomas humanos.

A corroborar com essa tese temos o cenário da época e a missão que estava sobre os ombros dos discípulos – anunciar a Cristo por toda a terra. 


Considerando que os apóstolos eram todos judeus e que havia inúmeras nações debaixo do sol onde Cristo seria proclamado, é razoável e adequado que o Espírito Santo tenha capacitado aqueles homens a falar abruptamente em idiomas estrangeiros - das nações citadas textualmente. 


As “línguas estranhas” no Livro de Atos dos Apóstolos nada mais são  que idiomas humanos. O contexto, o texto, a lógica não permitem qualquer alusão a “línguas angelicais ou extáticas”.

Apenas o espírito de Balaão é capaz de prover a energia necessária para trocar a honra de Deus pela usura, carnalidade e impiedade que sustentam os dons “pentecostais”.