terça-feira, 10 de agosto de 2010

"Um bom planejamento e o trabalho diligente levam à prosperidade.” Provérbios 3:21-22 NLT

    As pessoas que estabelecem metas realizam muito mais do que as pessoas que têm a mesma educação e capacidade, mas não o fazem. Tendo isto em mente, estabeleça estes oito princípios em sua vida.
  
    1) Decida o que quer. Mas primeiro consulte a Deus. “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Provérbios 19:21 NVI).2) Pense no papel.  Escrever os seus alvos dá a eles o sentido de permanência, e também enche você de energia. “Um bom planejamento e o trabalho diligente levam à prosperidade”. Objetivos imprecisos não o levarão onde você quer chegar. 3) Estabeleça um prazo.  Sem um começo e um fim definidos fica fácil procrastinar e não chegar a lugar algum. 4) Faça uma lista do que você precisa fazer. Mantenha os olhos nela o tempo toda; ela lhe dará a trilha a seguir. 5) Transforme a sua lista em um plano. Decida o que precisa fazer primeiro e o que pode fazer mais tarde. Um plano bem amarrado é sempre melhor do que tentar arrumar as coisas na sua cabeça.  6) Aja imediatamente. “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade” (Efésios 5:15-16 NVI). Faça algo! Um planejamento medíocre que é implementado supera um planejamento brilhante que não sai da gaveta. 7) Faça alguma coisa todos os dias para progredir. Inclua isto em sua programação. Por exemplo, leia sistematicamente a sua Bíblia, ligue para um determinado número de clientes, envolva-se em uma atividade física por um certo tempo. 8) Tenha um alvo ao qual esteja disposto a dedicar a sua vida. E mantenha os olhos nesse alvo em todo o tempo. “Ensina-nos a contra os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Salmos 90:12 NIV). 

sábado, 5 de junho de 2010

Separando o 'cultural' do 'espiritual'.

Existem muitas discussões nas igrejas sobre doutrinas humanas e doutrinas eternas; muitas formas de enxergar um mesmo ponto, porém nada que devesse impedir a caminhada e a comunhão dos crentes, só que não é o que observamos sempre. Uns consideram errado comer alimentos a base de sangue (chouriço, galinha ao molho pardo, sarapatéu, etc); outros, contudo não vêem nada de anormal. Muitos irmãos utilizam as palavras de Tiago em Atos 15:20 para enfatizar que não devemos ingerir sangue - dizem que é uma questão doutrinária; o problema é que mais adiante, no verso 29 vem o complemento: "não comam a carne de nenhum animal que tenha sido oferecido em sacrifício aos ídolos; não comam o sangue nem a carne de nenhum animal que tenha sido estrangulado." Notamos aqui que a questão não é o sangue; o foco não é o fato de comer ou não sangue, mas sim de não comer animal estrangulado!
Qualquer animal que morre estrangulado, além do fato de ser uma tremenda ruindade também é prejudicial a saúde humana, pois este como consumidor final pode ser acometido de inúmeras doenças oriundas do sangue 'pisado' desses animais. O sangue é um tremendo veículo de diversas patologias; é um meio de cultura para diversos microorganismos prejudiciais ao ser humano. Hoje é 'moleza' chegar a essa conclusão, mas a dois mil anos...
Minha conclusão: Eu não tenho nenhum receio de comer uma suculenta picanha mal passada; quem me julga é minha consciência... Afinal, não somos sacerdotes e reis? Não temos a mente de Cristo?
Quer comamos, quer bebamos; quer façamos qualquer outra coisa, façamos para a Glória de Deus!   
Amém!!    

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O poeta e a rosa (Vinícius de Moraes)


Ao ver uma rosa branca
O poeta disse: Que linda!
Cantarei sua beleza
Como ninguém nunca ainda!

Qual não é sua surpresa
Ao ver, à sua oração
A rosa branca ir ficando
Rubra de indignação.


É que a rosa, além de branca
(Diga-se isso a bem da rosa...)
Era da espécie mais franca
E da seiva mais raivosa.


- Que foi? - balbucia o poeta.
E a rosa: - Calhorda que és!
Pára de olhar para cima!
Mira o que tens a teus pés!


E o poeta vê uma criança
Suja, esquálida, andrajosa
Comendo um torrão da terra
Que dera existência à rosa.


- São milhões! - a rosa berra
Milhões a morrer de fome
E tu, na tua vaidade
Querendo usar do meu nome!...


E num acesso de ira
Arranca as pétalas, lança-as
Fora, como a dar comida
A todas essas crianças.


O poeta baixa a cabeça.
É aqui que a rosa respira...
Geme o vento. Morre a rosa.


E um passarinho que ouvira
Quietinho toda a disputa,
Tira do galho uma reta
E ainda faz um cocozinho
Na cabeça do poeta.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Jesus... perguntou: ‘Vocês também vão embora?'


João 6:67 NLTDizemos: “O que farei se eles partirem e nunca mais voltarem?” Este é um dos nossos maiores medos; o abandono! Observe o bebezinho quando a mamãe sai do quarto; o terror aparece no seu rostinho. A nossa memória registra esses momentos traumáticos e os relembra mais tarde quando um relacionamento importante está se desintegrando em nossas mãos. Jesus entende como você se sente. “... muitos dos Seus discípulos viraram as costas e o abandonaram” (João 6:66 NLT). Qual foi a Sua reação? A indiferença. “Quem precisa de vocês?” A falsa vanglória: “Posso passar muito bem sem vocês”? A vingança: “Eu não me irrito, eu me vingo”? Não, ouvimos as suas emoções intensamente humanas: “... Vocês também vão embora?” ‘(João 6:67 NLT). Está tudo presente ali: a dor da perda, a dúvida quanto ao que vai acontecer em seguida, a previsão de como aquilo nos afetará e de como poderemos passar por aquilo. Quando você enfrentar o abandono de alguém a quem ama e tiver pavor de perdê-la, lembre-se: 1) Os esforços para impedir alguém de nos abandonar geralmente não funcionam. Implorar, manipular, lágrimas e promessas geralmente intensificam a determinação que a pessoa tem de partir. 2) Em algum momento, passaremos pela dor de perder alguém a quem amamos, ou de nos decepcionarmos com as pessoas. É por isso que Deus nos diz repetidamente: “Não temas, Eu estou contigo”. 3) A dor que você sente é legítima. Aqueles que dizem “Você não deveria se sentir assim”, são bem intencionados, mas estão errados. Reconhecer a dor inicia o processo de cura dos sentimentos. Não se pode curar o que não se quer sentir ou tratar. Portanto, reconheça os seus sentimentos, faça uso da graça de Deus, e passe pelo processo de cura.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu não suporto mais !!!!!


Não dá mais, definitivamente, não agüento mais. É até estranho, meu coração se põe em angústia, minha alma se contorce dentro de mim e minha boca seca.
O mercado gospel tem apresentado e proporcionado aos ouvintes, diversos tipos e estilos de música, de funk a country tudo se adapta ao estilo gospel de cantar. Eu até tento ser eclético para com esse tipo de música, me esforço pra me colocar no meio da multidão, levantar as mãos, e repetir o cansativo refrão a pedido do líder do grupo de louvor, mas não consigo mais. Pobreza poética, superficialidade de sentimentos, interpretações “soltas” das Escrituras, barulho, gente chorando e fazendo “biquinho” sem sentido algum, cantor que se lança no chão adorando de maneira “extravagante” e músicas de uma estrofe e o refrão (já dizia o João: meras repetições), uma verdadeira sessão de hipnose. Esse é o retrato perfeito dos grupos gospel de nosso famigerado evangelicalismo e confesso, não estou mais disposto a colocá-lo num quadro e pendurá-lo na parede da minha alma.
Mantra gospel já não me faz bem ao coração, me dá dor de cabeça e sinto enjôo.
Em contrapartida, ando encantado, não consigo ficar um dia, sem escutar MPB, escuto Chico, Milton, Djavan, Tom, Vinícius, Lenini, Renato, Elis, Takai, Salmaso; também não passo sem o "meu" Jazz: Chat Baker, Miles Davis, Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Victor Wooten, Elle Fitzgerald – são tantos que é melhor parar por aqui, se não vou acabar escrevendo mil páginas. Na comunidade evangélica existem, ainda que pucos, excelentes artistas envolvidos com a música popular, não consgio ligar o computador e não ouvir Gerson Borges, João Alexandre, Estênio Marcius, Jorge Camargo e Cia.
Diante disso a verdade é que eu não desisti de acreditar que podem surgir na comunidade evangélica bons músicos e músicas excelentes, o problema é que o dom da criatividade está desaparecendo, os corações estão cheios de nada. Quanto mais o tempo passa, maior é o número de cantores e músicos gospel (astros), contudo, de uma maneira contrária e na mesma proporção, diminui o contingente dos excelentes artistas e poetas cristãos.
Enfim, ainda não desisti de acreditar na música cristã, existem, como nos tempos de Elias, remanescentes – pessoas dotadas do dom da criatividade – que produzem bons poemas, textos, músicas, honrando a Deus e sendo “puros” às Escrituras. Enfim, são poucos, mas existem bons artistas (no jeito bom de ser) na comunidade evangélica brasileira e é por elas que ainda não desisi de acreditar. Eu só preciso deixar claro que, o que me deixa esperançoso é que se por acaso essas vozes se calarem, não tenho dúvidas, as pedras cantarão (na verdade elas já clamam e cantam).
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quinta-feira, 11 de março de 2010

Tatuagens, piercing e cosmovisão.

Piercings estão cada vez mais comuns em nossos dias. Algo que há menos uma década era olhado com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até crianças. Se a sociedade parece estar aceitando esses adereços cada vez com mais naturalidade, os cristãos parecem confusos a respeito. Afinal de contas, a questão da aparência ainda é assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos.

A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é aparência pessoal, é que se trata de algo que muda com o tempo e com o lugar. Usos e costumes estão diretamente ligados à cultura.

Basicamente uma cultura é formada por três elementos: 

- Cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo); 

- Sistema de valores (o que é importante para aquele povo);

- Normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso dizem respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.).

Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta. Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável (e até louvável) em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África (onde a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo) enquanto que o mesmo é obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal aqui no Brasil, mas pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática evoca idéias de homossexualismo. E por aí vai. Todas essas coisas são formas de expressão cultural. 

Podem ser um insulto ou algo escandaloso para os de fora (que não fazem parte da cultura), mas não são necessariamente erradas para quem é daquela cultura.

O fato é que nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra. João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações (grupos étnicos). Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros que precisam ser transformados pelo Evangelho.

Sendo a aparência pessoal uma questão de expressão cultural, esta aparência também muda de acordo com a cultura. Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Na Polinésia, os nativos usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo (body modification ou simplesmente body modi).

O problema é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo. A tatuagem de henna é um exemplo recente desta realidade.

E quem são os responsáveis pelo lançamento da moda em nosso mundo? Os meios de comunicação em massa, que muitas vezes mostram artistas, músicos e cantores usando determinada roupa, adereço, estilos diferentes muitas vezes copiados por nós, ou porque não dizer, copiados de nós. Isto mesmo!!!

Citando dois exemplos: Os Rapper’s americanos não inventaram um estilo de roupa e ornamentos, eles já existiam, porém foram popularizados pela mídia. A popularização de alguns costumes orientais no Ocidente teve forte influência dos Beatles, quando estavam em sua fase “Flower and Power”. Muitas das batas, camisões e pantalonas que vemos hoje em nossas ruas, praças, e até na igreja, foram uma influência direta da que é chamada a “maior banda de todos os tempos”, porém, são “politicamente aceitas” por muitas de nossas lideranças.

A popularização do piercing foi em 1993 com o vídeo clipe "Cryin", do Aerosmith, onde Alicia Silverstone apareceu com um piercing no umbigo. Uma banda de rock, uma balada romântica, uma jovem atriz linda. Elementos essenciais para fazer a moda pop ou cultura pop, que nada mais é do que uma mistura de culturas e costumes do mundo pós-moderno.

Leornard Sweet, professor metodista e um dos mais interessantes pensadores cristãos de nossa época, comenta sobre tatuagens e piercings em seu e-book recente "The Dawn Mistaken For Dusk". Ele diz que, a razão pela qual "body modi" é o assunto nº.1 nas listas de discussões e bate-papos de jovens cristãos com menos de 30 anos nos EUA, é pelo fato disto fazer parte da cultura jovem pós-moderna atual (e quase global), uma cultura onde a imagem é altamente valorizada.

A ironia disso tudo é que cirurgias plásticas e implante de silicone são coisas cada vez mais aceitas pelos cristãos modernos. Tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Todavia, como diz Sweet, "Cirurgia plástica é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?".

Na Bíblia lemos à história de Isaque que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida.

"Então lhe perguntei: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu. Então eu lhe pus o pendente no nariz e as pulseiras sobre as mãos; e, inclinando-me, adorei e bendisse ao Senhor..." (Gn 24.47, 48a versão revisada)

No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos.

O texto mais intrigante para mim se encontra em Ez 16.11-12:

"Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça" (ARA)

Onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.

Uma vez que a Bíblia parece não condenar o uso de piercing, por que deveríamos nós? 

Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde.

A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e "efeitos colaterais" diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.