Às vezes gasto um pouco do meu tempo dando uma olhada no que alguns líderes tem proclamado por aí. Uma categoria de líderes tem se destacado pela manifestação de seus [super-poderes], que os tornam destaque em suas comunidades. Eles tem a tão desejada “unção”. Eles rodopiam, pulam, curam, falam em línguas estranhas, têm visões e revelações especiais, determinam que situações sejam resolvidas de imediato, dão ordens ao diabo, tiram espíritos, desfazem macumbaria e qualquer trabalho de feitiçaria, resolvem pendências amorosas, e por aí vai. São uma espécie de semi-deuses evangélicos. A multidão, embobecida por tão grandes manifestações de “poder” de seus semi-deuses, busca uma migalha que eles possam dar. Uma gota de suor, uma revelação, um toque, um olhar, um pedaço de suas vestes, uma atenção que seja. Qualquer coisa serve, pois o importante é pegar um pouco da “unção”, que eles mesmos nunca terão, pois é reservada e de posse esclusiva dos semi-deuses. A atitude destes semi-deuses mundiais, universais, internacionais, me deixa enojado. Eles fomentam toda essa situação e mantém o povo na ignorância. Fazem questão de ostentar seu “poder” e de disparar suas determinações. A atitude do povo também me enoja, pois eles também fomentam a fama do seu semi-deus a todo custo, patrocinando, colaborando, sustentando e comprando suas obras “ungidas”. Não buscam o entendimento e a verdade na Palavra de Deus, mas aceitam, como cordeirinhos, as diretrizes malignas impostas suavemente a eles, através de favores que saciam seu egoísmo.


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